O simbolismo em Maquiavel: ensaio em duas partes
Maquiavel intercalou, nas entrelinhas de seus trabalhos, uma mensagem alegórica tipicamente simbólica. Nesse particular o leitor costuma encontrar tal representatividade na formulação sobre a teoria da sorte do filósofo florentino ou sobre a figura do centauro Quíron na qualidade de preceptor ideal para a educação e orientação dos príncipes.
Este simbolismo muito lógico do centauro, um ser híbrido – meio homem e meio besta – bem que poderia ser entendido como advertência, por parte do filósofo, porquanto a vitória dos lápidas sobre os centauros, representou o triunfo da civilização sobre a barbárie e da legalidade sobre a desordem na luta contra a violência como revela o episódio da centauromaquia mitológica.
Hoje, a violência cresce em todos os quadrantes do planeta e, neste quadro caótico é possível ver a importância que o símbolo representa como elemento suasório para melhor compreensão do processo de desagregação dos valores ético-culturais até aqui prevalecentes no mundo. Foi por isso que o autor deste livro, Cláudio Emanuel Correa Lima, usou o simbolismo como traço de união ou argamassa para cimentar o seu estudo sobre Maquiavel.
Dados do Livro
AUTOR: Cláudio Emanuel Correa Lima
PÁGINAS: 216
ISBN: 85-7282-097-3
ANO: 2000
VALOR: R$ 33,00