A carta de Américo Vespúcio, em Lisboa (1504) e o mapa de Martin Waldseemüler, com o nome AMERICA, delineando as terras do futuro BRASIL (1507)
Para Alexandre de Humboldt (1769-1859), a história dos descobrimentos do Novo Mundo foi uma fascinação durante toda a sua vida. Quando ele terminou seu monumental Opus Americanum, o que compreende, dependendo da maneira de contar, trinta ou trinta e quatro volumes, desde o seu retorno da viagem através dos trópicos americanos (1799-1804) já se tinham passado mais de três decênios. E este volume final, coroando a obra americana de Humboldt, era de história.
O pesquisador prussiano de cultura e das ciências naturais não só trabalhou neste tempo, com a finalização da sua obra da viagem americana, que nunca foi concluída, como também fez várias viagens menores e maiores dentro da Euro pa. A mais importante delas foi aquela de 1829, quando ele iniciou a sua viagem de pesquisa para a Rússia e Sibéria, que o levou através de grandes partes do
Império Russo e até à fronteira com a China. Não sentiu falta de atividades e objetos, que o levaram bem longe das questões do Novo Mundo. Porque ele se ocupou, no meio destas atividades da avaliação urgente da sua viagem ao centro da Ásia, de novo e muito intensivamente da história dos descobrimentos ibéricos?
Alexandre de Humboldt, durante uma longa história da recepção, sempre foi chamado de naturalista e, às vezes, até de herói das ciências naturais. Isto só é certo se se acrescenta, ao mesmo tempo, que a outra parte das ações e da obra de Humboldt é dedicado à pesquisa das ciências humanas e culturais.
Dados do Livro
Autores: José Augusto Bezerra
Ingrid Schwamborn
PÁGINAS: 228
ISBN: 978-85-7282-777-5
ANO: 2019
VALOR: R$ 55,00
